Publicado por: Carlos Borges Bahia
Publicado em 15 de abril de 2024

O corregedor-nacional de Justiça, Luís Felipe Salomão decidiu, nesta segunda-feira 15, afastar a ex-titular da 13ª Vara Federal de Curitiba, Gabriela Hardt, por burla à ordem processual, violação do código da magistratura, prevaricação e desobediência.

Outros alvos da apuração, os desembargadores federais Loraci Flores de Lima, João Pedro Gebran Neto e Marcelo Malucelli, do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, que julgava os processos da Lava Jato em segunda instância, também foram afastados. 

Gabriela foi a juíza responsável pela homologação do acordo que criaria uma fundação privada, financiada com recursos recuperados da Lava Jato, e que teria integrantes da força-tarefa entre os gestores da instituição

A decisão menciona que a juíza admitiu ter discutido previamente suas decisões judiciais com integrantes da extinta força-tarefa e aponta uma série de violações cometidas pela magistrada “ao dever funcional de prudência, de separação dos poderes e “ao dever funcional de prudência, de separação dos poderes e ao código de ética da magistratura”.

Luis Felipe Salomão,  foi ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) nomeado em 2008 pelo então presidente Luiz Inácio da Silva, e ultimamente foi nomeado corregedor do CNJ pelo Rodrigo Pacheco, presidente do Senado, aliando do governo federal.  

Obs: Se o procurador teve no passado ligação direta com o presidente Lula, e o processo está intrinsicamente ligado a Lava Jato, na qual o presidente foi julgado e condenado, não seria ‘prudente’ Luis Felipe Salomão se pronunciar como suspeito desse processo?

Fonte: Correio Braziliense

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