Publicado por: Carlos Borges Bahia
Publicado em 16 de maio de 2025

O ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz (PDT) prestou esclarecimento nesta quinta-feira (15), na Comissão de Fiscalização do Senado Federal, sobre as fraudes relacionadas a descontos não autorizados por aposentados do INSS.

Moro disse que Wolney, que era secretário executivo da pasta antes da saída de Lupi, foi omisso no combate às irregularidades.   “Além dos descontos subirem durante o governo Lula exponencialmente, há indícios veementes de pagamento de suborno a altos funcionários do INSS, que foram nomeados, inclusive, pelo ministro Carlos Lupi e durante o período que vossa excelência era o secretário-executivo”, acusou Moro.

O ministro negou que tenha relação com os nomes citados pelo senador, disse que não era sua atribuição nomear esses cargos, em contra-partida ele atacou o senador, e lembrou que Moro foi ministro da Justiça em 2020, quando já havia indícios de irregularidades, e nada fez. “Houve uma denúncia de um servidor em 2020, que denunciou à Polícia Federal que havia descontos indevidos, que havia fraude. Parece que vossa excelência era o ministro da Justiça nessa época. Fez alguma coisa para coibir essas fraudes?”, retrucou.

Moro disse que não tomou conhecimento da denúncia enquanto era ministro e, em seguida, questionou por que a operação só foi deflagrada em 2025, dois anos após o início do governo.

O senador Moro, no final do debate explicou, que não era mais Ministério da Justiça na ocasião da denúncia em 2020. (ele deixou o cargo em abril daquele ano).

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