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O procurador-geral da República, Paulo Gonet, deve apresentar até sexta-feira uma enxurrada de denúncias abstratas e subjetivas, a começar pela suposta tentativa de golpe de Estado.
A tendência é que Gonet aponte Bolsonaro como o mentor intelectual dos atos de 8 de janeiro. Vontade de incriminar o ex-presidente não falta, assim, o procurador-geral da República tende a acompanhar o indiciamento da PF e sugerir a punição por crimes como abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa.
Gradativamente a procuradoria vai soltar os inúmeros processos, que deveriam ser juntados todos no mesmo pacote. Contudo, não vão entrar nessa primeira leva de denúncias as investigações sobre as fraudes no cartão de vacinação ou o esquema de venda de joias no Exterior. Para integrantes da Procuradoria, esses elementos podem ser tratados em outras denúncias em paralelo.
Todos contra Bolsonaro
Este portal também apurou que ministros do STF, principalmente Alexandre de Moraes, já foram avisados sobre a denúncia de Gonet. O documento está pronto e, neste momento, encontra-se na fase de revisão.
Para a PF, havia a expectativa de que as informações sobre o inquérito das joias sauditas pudessem ajudar a embasar as investigações sobre a suposta tentativa de golpe de Estado. Entretanto, poucas foram as conexões levantadas em relação aos dois episódios: a tese dos policiais é que as joias foram vendidas para custear a estadia de Jair Bolsonaro nos Estados Unidos, enquanto havia o desdobramento sobre os protestos de seus correligionários e demais movimentos para impedir a posse de Lula.
Em um primeiro momento, imaginava-se que esses recursos ajudariam a abastecer as mobilizações pela decretação do artigo 142 da Constituição – o que determina Estado de Sítio.
Gonet + PF
Como mostramos, na denúncia apresentada pela PF, o órgão afirma que o ex-presidente “planejou, atuou e teve o domínio de forma direta e efetiva dos atos executórios realizados pela organização criminosa que objetivava a concretização de um Golpe de Estado”. Segundo informações obtidas por este portal, a tendência é que Gonet siga essa mesma linha desenhada pela PF.
“Os elementos de prova obtidos ao longo da investigação demonstram de forma inequívoca que o então presidente da República, JAIR MESSIAS BOLSONARO, planejou, atuou e teve o domínio de forma direta e efetiva dos atos executórios realizados pela organização criminosa que objetivava a concretização de um Golpe de Estado e da Abolição do Estado Democrático de Direito, fato que não se consumou em razão de circunstâncias alheias à sua vontade”, disse a PF no parecer sobre o indiciamento de Bolsonaro.
Aliados do ex-presidente também acreditam que dele será denunciado por abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa. Por isso, o advogado Celso Vilardi tem intensificado suas movimentações junto ao STF para tentar ‘conter danos’ em relação ao julgamento do ex-presidente, que deve ocorrer no início do próximo semestre. Informações O Antagonista
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