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O site critica o comportamento dos ministros, que deveriam ser mais comedidos e cautelosos tendo em vista o cargo que ocupam. Como poderão num eventual julgamento destas personalidades não se declarar impedido pelo vínculo de afinidade?
A promiscuidade entre ministros do Supremo Tribunal Federal com a classe política ganhou um novo episódio emblemático, além dos telefonemas exploratórios para líderes partidários, dos painéis e coquetéis em eventos internacionais patrocinados por empresários com processos em curso, das reuniões a portas fechadas com os presidentes da República e das Casas Legislativas, e, claro, da boquinha no governo Lula para um aposentado da Corte (um dos poucos aposentados, aliás, sem desconto na folha de pagamento).
O presidente do STF, Luis Roberto Barroso, exibiu o seu talento de cantor e soltou a voz na noite de quarta-feira, 23, com o sertanejo Léo Chaves, da dupla Vitor e Léo, durante uma festa do presidente do partido Republicanos, o deputado federal Marcos Pereira. Léo convidou o ministro para dividir uma canção e Barroso sugeriu “Tocando em Frente”, de Almir Sater e Renato Teixeira, que começa com os célebres versos: “Ando devagar porque já tive pressa / e levo esse sorriso porque já chorei demais”. [quem vê cantando assim, até parece que já foi pobre coitado].
Respeito
“O Brasil precisa ter um Supremo Tribunal que seja respeitado. Isso exige de seus membros discrição, compostura e, principalmente, relações estritamente formais com políticos e empresários. Ao fazer o contrário, o atual presidente do STF enfraquece a instituição que comanda”, comentou João Amoêdo no X.
Todas as publicações da notícia sobre a festa interinstitucional nas redes sociais contêm numerosas críticas à farra de Barroso, que deveria simplesmente compreender a marcha.
“Que escândalo. Ministro do STF parecendo ator político. É de longe a pior gestão de um presidente do Supremo”, escreveu um usuário do X.
“O STF dominou o país. Eles não respeitam mais a lei, o decoro, nada, fazem o que querem!”, comentou outro.
O atual Supremo, de fato, não se dá ao respeito, e depois seu presidente festivo sai publicando notas e artigos para tentar rebater com truques retóricos críticas feitas na imprensa do Brasil e do resto do mundo, além das redes.
Cada um de nós compõe a sua história, e a do atual STF é a de ir tocando o país para trás. Fonte: O Antagonista –
Felipe Moura Brasil
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