Publicado por: Carlos Borges Bahia
Publicado em 28 de janeiro de 2025

O Cadastro para Bloqueio de Recebimento de Ligações de Telemarketing (CBRLT), uma iniciativa da Celepar e do Procon-PR que já conta com 351.716 consumidores ativos no sistema. O processo de cadastro é simples e gratuito, pode ser feito pela internet, no site do Procon-PR, pelo telefone 0800 41 1512

Pessoas que se sentem incomodadas com chamadas insistentes de telemarketing podem recorrer a um sistema estadual de bloqueio de ligações para não serem mais incomodadas.

O direito de integrar o cadastro para não receber estas ligações é garantido por lei no Paraná desde 2009. Ao se cadastrar, o consumidor precisa informar seus dados pessoais e os números que pretende bloquear. Desde o início do serviço, mais de 600 mil números de telefone já foram registrados para bloqueio.

“O telemarketing abusivo é um pesadelo na vida dos cidadãos. Ligam dia e noite, aos finais de semana e várias vezes ao dia. Uma situação que pode ser muito incômoda e que pode causar outros problemas, como a pessoa perder uma ligação importante porque está recebendo uma chamada indesejada”, destacou o secretário estadual de Justiça e Cidadania.

CADASTRO – O processo de cadastro é simples e gratuito. Ele pode ser feito pela internet, no site do Procon-PR, pelo telefone 0800 41 1512 ou presencialmente, em uma das sedes do órgão pelo Estado. Uma vez feito o cadastro, o usuário pode alimentar o sistema com vários números de telefone que devem ser bloqueados.

A lei determina que as ligações dos números cadastrados devem cessar até 30 dias após o registro no sistema do Estado. Caso as ligações persistam, os usuários podem registrar uma reclamação no Procon-PR. Dependendo da reincidência das denúncias, as multas aplicadas às empresas que desrespeitam o cadastro podem variar de R$ 900 a R$ 12 milhões.

“Ao fazer a denúncia, é importante que o consumidor tenha as informações de data e hora da ligação, nome da empresa, número de telefone e nome do operador da chamada. Com isso, tomamos todas medidas cabíveis, como sanções e multas”, disse a diretora do Procon-PR, Claudia Silvano.

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