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Presidente da Argentina assinará documento final do G20, porém, publica comunicado com críticas e soluções ao combate à fome. Combate a fome se faz com economia forte, livre iniciativa, menos impostos, mais produção, emprego e renda…
O presidente da Argentina, Javier Milei, declarou nesta segunda-feira, 18, que assinará documento final do G20 “para não criar obstáculos à declaração dos demais líderes“, mas com divergências de temas ligados à Agenda 2030 e promoção de ideias de combate à fome e a pobreza com ajuda do Estado.
Em documento publicado pelo governo argentino, Milei afirmou que “o atual sistema de cooperação está em crise, porque faz tempo que está em dissonância com o seu propósito original.”
No texto, Milei fez críticas à “limitação da liberdade de expressão nas redes” e “a maior interferência do estado na luta contra a fome“
“O presidente Javier Milei deixou claro em sua participação no G-20 que não acompanha vários pontos da declaração, entre eles: a promoção da limitação da liberdade de expressão nas redes sociais, o esquema de imposição da soberania das instituições de governança global, o trato desigual perante a lei e, principalmente, a noção de que uma maior intervenção contra a fome.
Cada vez que se tentou combater a fome e a pobreza com medidas que aumentavam a presença do Estado na economia, o resultado foi a saída da população como do capital, além de milhões de mortes de vidas humanas.“
Posicionamento “contra o Estado”
Milei, no final do comunicado, reforçou o seu tradicional posicionamento favorável ao livre mercado. Segundo ele, o “capitalismo de livre mercado já tirou da pobreza extrema 90% da população global e duplicou a expectativa de vida“.
“Se queremos lutar contra a fome e erradicar a pobreza, a solução está em tirar o Estado do meio. Devemos desregular a atividade econômica para libertar o mercado e facilitar o comércio“, escreveu.
Há políticos que propagam programas de combate a fome com finalidade de transformar a pobreza num capital eleitoral para proveito próprio. Combater a fome se faz com economia forte, produção, geração de emprego, salário digno para o trabalhador.
No Brasil por exemplo, os impostos com alíquotas elevadas, taxas e tarifas elevadas, chegam subtrair dos assalariado a metade de seu ganho financeiro, e reduz o poder de compra do trabalhador. Os maiores devoradores da arrecada do Estado é a o custo da máquina pública, principalmente com salários de certa classe de funcionários oneroso, ociosos e obsoleto.
O discurso de combate a fome se torna demagogo, se pensar que seria possível acabar com fome no Brasil, se reduzir pela metade os cargos comissinados no governo e nos gabinetes do legislativo. Hoje, por exemplo, um deputado tem 22 a 50 assessores, quando no gabinete não cabe mais que 7 pessoas. Na Europa, em países como a Alemanha, Suíça, Filandia, Holanda, Inglaterra, os parlamentares têm apenas três acessores. Fonte: O Antagonista (foto reprodução X)
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