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Presidente cobra transparência na formação de preços e critica privatizações no setor de energia
247 – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta segunda-feira (17) que os brasileiros estão sendo “assaltados pelos intermediários” na venda de combustíveis. Durante um evento da Transpetro, Lula criticou a diferença entre os preços praticados pelas refinarias da Petrobras e os valores cobrados nas bombas, defendendo que a estatal passe a vender diretamente para grandes consumidores.
A declaração ocorreu durante a cerimônia de lançamento da licitação para oito navios gaseiros e da assinatura de um protocolo de intenções para a revitalização de plataformas em fim de vida útil. Lula cobrou da presidente da Petrobras, Magda Chambriard, uma comunicação mais clara sobre a formação dos preços dos combustíveis, destacando que o preço final ao consumidor é muito superior ao valor praticado pela estatal.
“É importante informar ao povo quem é o responsável disso, para xingar o filho da mãe quando aumenta o preço”, disse Lula. Ele destacou que os estados reajustaram o ICMS sobre os combustíveis neste mês, elevando os preços. “O diesel sai a R$ 3,77 da Petrobras e chega na bomba a R$ 6,20. A gasolina sai a R$ 3,09 e é vendida a R$ 6,49. A Petrobras tem que tomar uma atitude”, afirmou.
Críticas às privatizações e à Lava Jato
O presidente também voltou a criticar as privatizações de estatais estratégicas, como a Eletrobras e a Vale, além da venda de ativos da Petrobras. Para ele, a narrativa de que o Estado é ineficaz foi usada para justificar a entrega dessas empresas ao setor privado.
“O Brasil tem muita gente com complexo de vira-lata. Diziam que não tínhamos condições e precisávamos importar petróleo. Mas a Petrobras cresceu a trancos e barrancos”, afirmou. Lula alertou que há setores interessados em privatizar a Petrobras e que a estatal só será levada a sério dependendo de quem estiver no governo.
Ao criticar a privatização da BR Distribuidora (atual Vibra), Lula questionou quem realmente se beneficiou da venda da empresa. “Foi o povo brasileiro? Não. Foi quem comprou.” Ele também citou o caso da Eletrobras, ressaltando que o salário do presidente da companhia saltou de R$ 60 mil para mais de R$ 300 mil após a privatização.
Lula ainda atacou a Operação Lava Jato, afirmando que a investigação foi usada como um instrumento de perseguição política e para enfraquecer a Petrobras. “Resolveram transformar a Lava Jato numa espécie de caça-níquel contra os trabalhadores da Petrobras e contra todos que neste país defendem a Petrobras”, declarou.
As falas do presidente reforçam sua posição contra políticas de privatização e sua defesa do papel estratégico da Petrobras na economia nacional. Além disso, indicam que o governo deve intensificar o debate sobre mudanças na política de preços dos combustíveis, pressionando por mais transparência e alternativas que reduzam os impactos sobre os consumidores.
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