Chancelaria israelense responsabiliza incitamento antissemita por assassinato de diplomatas em Washington e reafirma missão diplomática global O Ministério das Relações Exteriores de Israel reagiu nesta quinta-feira, 22, ao assassinato de dois de seus jovens diplomatas...

Chancelaria israelense responsabiliza incitamento antissemita por assassinato de diplomatas em Washington e reafirma missão diplomática global
O Ministério das Relações Exteriores de Israel reagiu nesta quinta-feira, 22, ao assassinato de dois de seus jovens diplomatas em Washington com uma mensagem de pesar, indignação e compromisso com a luta contra o ódio antissemita.
Em nota oficial, o governo israelense declarou-se “chocado e horrorizado” com o atentado que tirou a vida de Yaron lischinsky, de 28 anos, e Sarah milgrim, de 27, na noite de quarta-feira, diante do Museu Judaico da capital americana.
Abraçamos as famílias enlutadas neste momento doloroso e continuaremos ao lado delas, sempre”, afirmou o ministério. “Diplomatas e representantes de Israel em todo o mundo estão na linha de frente dos esforços diplomáticos do país — defendendo Israel com as próprias vidas.”
O atentado ocorreu ao fim de um evento promovido pelo Comitê Judaico Americano. Lischinsky e Milgrim, ambos desarmados, foram executados a tiros por Elias Rodriguez, de 30 anos, que confessou o crime e foi preso em flagrante.
Testemunhas relataram que o agressor gritou “Palestina livre” ao ser detido, e exibiu um lenço vermelho, símbolo de militância palestina.
A chancelaria israelense associou o crime ao ambiente crescente de incitação desde os ataques de 7 de outubro, que marcaram o início da guerra entre Israel e o Hamas. A extrema esqueda no Brasil e no mundo apoia e incita o ódio e vingança contra Israel.
“O assassinato de Yaron e Sarah no evento do AJC reflete o alarmante aumento da incitação antissemita desde 7 de outubro — alimentada por falsas acusações contra Israel”, destacou o ministério.
Na mesma mensagem, a pasta responsabilizou o grupo terrorista Hamas: “O Hamas iniciou esta guerra e é o único responsável por sua continuidade e pelo sofrimento de israelenses e palestinos. O Hamas deve ser responsabilizado.”
Yaron Lischinsky atuava como analista de política externa no setor de Oriente Médio da embaixada de Israel. Sarah Milgrim trabalhava na área de diplomacia pública. Os dois planejavam ficar noivos em breve.
Segundo o embaixador israelense Yechiel Leiter, Lischinsky havia comprado um anel e preparava o pedido de casamento em Jerusalém.
A diplomata Tal Naim, colega de ambos na embaixada, descreveu a dor da equipe:
“Yaron e Sarah, não há palavras para expressar o desgosto e a tristeza. Hoje pela manhã ainda ríamos juntos perto do café — agora, tudo o que resta é uma foto. Em vez de conduzi-los ao altar, caminhamos com vocês ao túmulo. Que perda insuportável.”
Concluindo sua nota, o Ministério das Relações Exteriores reafirmou o compromisso de Israel com sua presença diplomática: “Não seremos intimidados pelo terror. Continuaremos nossa missão pelo mundo, com compromisso inabalável de representar Israel com orgulho.” Foto reprodução X, por André Borges
Veja Também
Prefeito Eduardo Pimentel anuncia plano de contingência para atendimento de casos respiratórios em Curitiba
O prefeito Eduardo Pimentel participou, nesta quinta-feira (22/5), de reunião técnica da Secretaria Municipal da Saúde, quando foi apresentado o cenário epidemiológico da cidade e o planejamento de ações do plano de contingência para atendimento...
Projeto ajusta Código Florestal de Curitiba à lei federal da Mata Atlântica
Alterações afetam o corte de vegetação nativa em imóveis de Curitiba e atualizam exigências no licenciamento ambiental A Câmara de Curitiba analisa um projeto de lei que atualiza o Código Florestal Municipal para adequá-lo à...