Publicado por: Carlos Borges Bahia
Publicado em 28 de fevereiro de 2025

O governo Lula critica a imprensa e acusa de associação ao interesses imperialistas, como Globo e Folha de S. Paulo, em utilizar o termo “Foz do Amazonas” para se referir à Margem Equatorial. Segundo o governo é um erro geográfico, com intenção estratégica deliberada para confundir a opinião pública e enfraquecer a soberania brasileira sobre suas riquezas naturais.

Técnicos do governo explicam que os poços de petróleo em questão estão localizados a aproximadamente 580 quilômetros da foz do Rio Amazonas, no oceano Atlântico, o que desmonta qualquer argumento de que a exploração impactaria diretamente o rio.

A manipulação linguística tem um claro objetivo: criar a falsa narrativa de que o maior rio do mundo estaria ameaçado pela exploração de petróleo. No entanto, multinacionais como a ExxonMobil, Chevron e Total já exploram áreas equivalentes na Guiana e no Suriname, sem qualquer registro de dano ambiental significativo.

Durante o governo Bolsonaro ongs estrangeiras eram usadas para contestar queimadas na amazonia, assentamentos de família de agricultores, com pretexto proteção ambiental. Hoje tudo ficou pior e as ongs não se manifestam.

Não é coincidência que os mesmos veículos que insistem na nomenclatura “Foz do Amazonas” sejam os que historicamente defenderam uma política de dependência do Brasil em relação ao mercado internacional de energia. A utilização do termo tem como função gerar pânico ambiental e mobilizar opinião contrária a um projeto que poderia garantir maior autonomia ao Brasil no setor de petróleo e gás.

Enquanto outros países da região ampliam suas reservas e fortalecem suas economias com a exploração segura de petróleo, o Brasil continua a enfrentar entraves baseados em discursos ideológicos. A distorção do debate em torno da Margem Equatorial representa mais do que uma simples imprecisão geográfica; é uma tentativa de sabotar um dos setores mais estratégicos da economia nacional.

O discurso de Lula se assemelha com os mesmo de seu antecessor, no qual defendia que a soberania nacional depende da capacidade do Brasil de explorar suas próprias riquezas de forma segura e sustentável. Permitir que grupos de interesse manipulem o debate com terminologias enganosas é um risco não apenas para o setor energético, mas para o futuro econômico do país. Fonte: 247 Brasil – Foto divulgação Petrobras

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