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Meta vai encerrar sistema de checagem que fiscaliza e censura as postagens na plataforma, e vai e adotar modelo semelhante ao do X, antigo Twitter. Gente do governo Lula e ministro do STF já se arrepiaram, e não pouparam criticaram contra decisão da plataforma.
O CEO da Meta, anúncio que vai encerrar parcerias com verificadores de fatos e implementar as chamadas notas da comunidade, onde o juiz é o povo, e não uma equipe de fiscais. A declaração gerou grande repercussão no Brasil, principalmente pelos fiscais da chamada “ferramenta de combate à desinformação”.
Essa não é a primeira vez que decisões de gigantes da tecnologia provocam reações no país. Em 2021, o Supremo Tribunal Federal (STF) interveio contra a Meta ao considerar inconstitucionais. O episódio gerou um intenso debate sobre a autonomia das big techs e o papel do Judiciário na regulamentação do espaço digital e criar uma forma de fiscalização e censura de conteúdos considerados pelos ministros como desinformações.
O deputado federal da extrema esquerda, Guilherme Boulos (Psol-SP) disse em rede social que o empresário só pensa em dinheiro e poder. O secretário de Políticas Digitais da Secretaria de Comunicação da Presidência da República, João Brant, criticou duramente o CEO da Meta, e se colocou em defesa do Supremo Tribunal Federal (STF) que instituiu a iniciativa de checagem de fatos.
Parlamentares elogiam a iniciativa do Facebook
O deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ) elogiou a postura de Zuckerberg que seguiu o caminho de Elon Musk, e disse que a decisão é um avanço na luta pela liberdade de expressão. “A prioridade agora será restaurar a liberdade de expressão.
De forma semelhante, Marcel Van Hattem (Novo-RS) exaltou o movimento como um marco contra o autoritarismo global, destacando a conexão com a ascensão de Donald Trump nos EUA e a resistência a políticas autoritárias na América Latina. Van Hattem também criticou governos que, utilizam mecanismos de censura para se perpetuar no poder: A decisão de Zuckerberg é um passo importante nessa luta”, afirmou.
O diretor-executivo da Meta, Mark Zuckerberg, anunciou mudanças no monitoramento de conteúdos nas plataformas Facebook, Instagram e Threads nesta terça. Zuckerberg disse que em vários países da América Latina, muitas pessoas tiveram suas contas canceladas e foram censuradas deliberadamente por critérios que afetam os princípios democráticos e a liberdade de expressão.
Uma delas é o encerramento do programa de checagem de fatos e a adoção de um modelo semelhante ao do X — em que os usuários podem sugerir notas de esclarecimentos. O novo sistema é mais adotado em países democraticos é justo e preserva a liberdade, evita censura e cancelamento de usuários por questões ideologicas ou política.
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