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A causa da violência, mais do que a pobreza e a falta de oportunidades, é a corrupção.
Há uma década, a cidade de Tampico, no nordeste do México, vivia em um estado de ansiedade: as pessoas se trancavam em casa depois de escurecer, a evasão escolar e universitária era frequente e viajar pela estrada, nas palavras de alguns moradores, “era o mesmo que suicídio”. Mas, em Tampico, tudo começou quando os cidadãos se revoltaram contra a situação e votaram para mudar o sistema.
Tampico, uma cidade portuária na costa do Golfo do México, pode servir de modelo para lidar com a crise de homicídios, sequestros e extorsões que assola o país.
Mesa-redonda sobre segurança
Generais do Exército, comandantes da polícia, promotores, reitores de universidades e empresários começam a chegar a um grande salão da Marinha: um total de 40 pessoas, que compõem a Mesa-redonda Cidadã de Segurança e Justiça da Zona Sul de Tamaulipas.

É a reunião que eles fazem todos os meses há 10 anos. Eles falam um por um. Discutem. Argumentam. E criticam.
Mas os dados que aparecem nas telas mostram uma situação invejável para qualquer cidade do México, até mesmo da América Latina: no último mês houve zero homicídios, zero sequestros e duas extorsões, números que são mais ou menos os mesmos há seis anos, e evidenciam uma história de sucesso na contenção do crime.
Luis Apperti é um dos fundadores da Mesa-redonda. Empresário há décadas do próspero setor de plásticos da região, ele uniu forças há 15 anos com outros empreendedores para combater o crime que matou dois de seus sobrinhos e sequestrou vários de seus colegas de trabalho.
“Quando a sociedade civil se organizou para enfrentar o crime, percebemos que não poderíamos resolver tudo, por isso decidimos focar apenas em uma das causas do crime”, ele explica.
Esta causa, mais do que a pobreza e a falta de oportunidades, foi a corrupção.
“O nível de cooptação das autoridades pelo crime organizado era tal que não dava para denunciar, porque quando você ia denunciar, os bandidos já eram informados, e interceptavam você no caminho”, diz Apperti.
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