Publicado por: Carlos Borges Bahia
Publicado em 15 de agosto de 2022

Jovem morreu após o fim do evento universitário Muvuca na Pedreira Paulo Leminski neste fim de semana em Curitiba

Imagens de câmeras da organização do evento universitário ocorrido na Pedreira Paulo Leminski, em Curitiba, no sábado (13), mostram o momento em que o jovem Phelipe Francisco Lourenço, de 24 anos, se desloca para uma área restrita do local e sozinho. Ele morreu em seguida e o caso é investigado pela Polícia Civil.

As investigações ainda não terminaram, mas a Polícia Civil não acredita que o rapaz tenha sido assassinado.

“Nesse primeiro momento, não temos indícios de que se trata de homicídio”,declarou a delegada Tathiana Guzella, da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), no final da manhã desta segunda-feira (15).

A Polícia Civil abriu inquerito par investigar a morte do estudante de engenharia mecânica Phelipe Francisco Lourenço, de 24 anos, após evento na Pedreira Paulo Leminski, em Curitiba. De acordo com a família, o jovem deixava o ‘Muvuca’ na noite deste sábado (13) e, com marcas de agressão, foi retirado do lago. Encaminhado ao pronto-socorro, ele não resistiu. Amigos realizaram protesto, no começo da tarde deste domingo (14) para cobrar explicações.

Consta no boletim de ocorrência, registrado na Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que o médico que fez o atendido apontou parada cardíaca como causa da morte.

Em nota, a Secretaria Municipal da Saúde informou o jovem foi encaminhado à UPA do Boa Vista por uma empresa privada de ambulâncias, mas já chegou ao local em óbito. O corpo foi para o IML [Instituto Médico Legal]”. Contudo, precisa investigar a causa desta parada cardiaca, e realizar um novo exame de necropsia.

As imagens foram fornecidas ainda no domingo (14) pela empresa organizadora do evento Muvuca. Nelas, segundo a delegada, Phelipe sai do evento já terminado e retorna ao espaço, com ajuda de uma outra pessoa.

Segundo a Irmã da vítima, Joice Alexandra Guerra, acreditar que Phelipe foi espancado. “Brutalmente bateram nele, espancaram e jogaram no lago. Não tem como ele cair lá, como estão falando, porque tem grade ali. Alguém jogou ele no lago”, afirma.

A polícia e o Ministério Público devem investigar cuidadosamente esse fato, e o IML deve submeter o corpo da vítima a uma nova autópsia, para confirmar se houve sinal de espancamento ou endemas que carcteriza agressões. Deve se investigar o atendimento do pessoal da ambulância particular que deveria ter acionado o Siate, uma vez que a vítima sofreu traumatismo.

Os amigos questionaram ainda durante a noite onde Phelipe poderia estar e foram informados que o jovem teria entrado em um local proibido, próximo a tirolesa.

Durante o protesto, alguns manifestantes se exaltaram e chegaram a quebrar vidraças na loja de turismo. “Mataram meu irmão e jogaram no lago. Cadê o segurança agora?”, questionou um dos manifestantes.

Phelipe morava com a mãe na Avenida Anita Garibaldi, no bairro Ahú, e retornava para casa quando tudo aconteceu.

(Fonte: Banda B)Fotos: Arquivo pessoal/Antônio Nascimento – BandaB.

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