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TCU também determinou apuração sobre o presidente da entidade
O Tribunal de Contas da União (TCU) determinou nesta quarta-feira (9/4) a abertura de uma auditoria para investigar as causas de um rombo de R$ 17,6 bilhões em 2024 e verificar se a política de investimentos da Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ). Os ministros também determinaram a apuração de um possível conflito de interesses envolvendo o presidente da entidade, João Luiz Fukunaga, que ocupa cargo no conselho de administração da Vale.
De acordo com a área técnica da Corte, os investimentos da Previ podem estar sendo usados como pretexto para garantir cargos em conselhos de empresas. Determinados aportes, como a compra de ações da Vibra (antiga BR Distribuidora), podem ter contrariado a política da instituição de reduzir a exposição em renda variável.
“Deve ser avaliada a correção ética e legal da ocupação, pelo atual presidente da Previ, desde 2023, de assento no Conselho de Administração da empresa. Deve ser averiguado se a manutenção do significativo valor investido pela Previ, de mais de R$ 20 bilhões, tem também por objeto proporcionar ao sr. Fukunaga assento no conselho e a extraordinária remuneração de mais de R$ 2 milhões de reais por ano, condição milionária que poderia ser perdida com a redução da participação da Previ na Vale”, destacou o relator da ação no TCU, ministro Walton Alencar Rodrigues.
Conforme o relatório da Corte, as decisões de investimento podem ter tido como objetivo viabilizar assentos em conselhos de administração, favorecendo pessoas próximas à atual gestão.
“Cumpre saber se a remuneração bem superior a R$ 160 mil por mês poderia objetivamente colocar em risco a imparcialidade do conselheiro da Vale e presidente da Previ, em relação aos interesses da empresa que preside e vice-versa”, disse o relator.
“É fato a alteração dos critérios de seleção da Previ para favorecer candidatos do sindicato, absolutamente despreparados, sem habilitação técnica condizente com os misteres de conselheiros de administração e fiscal, candidatos sem experiência profissional e formação sindical desconexa com o universo empresarial, para atuar nos conselhos de grandes empresas”, disse o relator.
O caso também deve ser acompanhado pela Política Federal, Ministério Público Federal (MPF), Controladoria-Geral da União e ao Congresso Nacional, segundo o TCU. O ministro Bruno Dantas destacou a importância da integração entre os órgãos.
“O TCU não dispõe de instrumentos de persecução penal. Tampouco condições de levantar junto às companhias aéreas a lista de passageiros. Mas isso certamente o MPF e PF terão condições de levantar”, disse o ministro. Fonte: Correio Braziliense
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