A Agência de Classificação Moody’s confirmou, pelo quarto ano consecutivo, o rating (nota) da Sanepar como triplo A (AAA) com perspectiva estável, o nível mais alto na escala de classificação da agência. Essa qualificação reflete...
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Há pouco tempo as igrejas evangélicas eram apedrejadas, incendiadas, pastores e presbíteros eram presos durante a pregação em praças públicas ou mesmo dentro da sua igreja, não raras vezes invadiam a igreja com a polícia, para acabar com os cultos. O crente em muitas situações na escola ou trabalho é ridicularizado pelo comportamento contido, por carregar a bíblica, pelo jeito de cumprimentar o seu irmão, pela veste que usa, o penteado do cabelo das irmãs, tudo pode virar chacota, piada ofensivas, brincadeiras de mau gosto, sem falar os palavrões.
O abuso e a violência, não tinha limite. Quem não lembra, de uma grande rede de televisão do país, que colocava seus repórteres dentro das igrejas evangélicas durante o culto, para filmar o pastor pregando ou orando, depois usava as imagem para criticar e ridicularizar o pregador em rede nacional.
O Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) divulgou, nesta terça-feira (21), que foram registradas em todo o país, em 2024, 2.472 denúncias de casos de intolerância religiosa pelo Disque Direitos Humanos (Disque 100), coordenado pela pasta.
O número representa uma alta de 66,8% em relação às denúncias deste tipo feitas em 2023 (1.481). São quase 1 mil denúncias a mais em 2024, anunciou o MDHC. Se considerados os dados registrados entre 2021 e 2024, o crescimento das denúncias de violações foi de 323,29%.
Dados
O painel interativo de dados da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos revela os números de violações relativas à intolerância religiosa.
Durante todo o ano de 2024, as pessoas violadas com mais frequência são pertencentes aos segmentos: umbanda (151), candomblé (117), evangélico (88), católico (53), espírita (36), outras declarações de religiosidades afro-brasileiras (21), islamismo (6), judaísmo (2). Em 1.842 denúncias, não houve indicação da religião.
A maioria das vítimas da discriminação religiosa são mulheres (1.423). Outras 826 violações foram sofridas por homens. Os demais registros não tiveram o gênero informado ou a questão não se aplica porque a denúncia se refere a uma família ou a uma comunidade.
De acordo com a plataforma governamental, as unidades da federação com os maiores números de denúncias são: São Paulo (618), Rio de Janeiro (499), Minas Gerais (205), Bahia (175), Rio Grande do Sul (159), além do Distrito Federal (100).
Como denunciar
No Brasil, os casos de atitudes ofensivas contra as pessoas por causa das suas crenças, rituais e práticas religiosas podem ser registrados pelo Disque 100.
O serviço gratuito funciona 24 horas por dia, todos os dias da semana, inclusive feriados, e pode ser acionado pelo telefone 100.
Para denunciar as ocorrências de intolerância religiosa, o MDHC ainda disponibiliza outros canais: WhatsApp, no número (61) 99611-0100; no Telegram (digitar “direitoshumanosbrasil” na busca do aplicativo); no site do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania para videochamada em Língua Brasileira de Sinais (Libras).
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